5 de outubro de 2010

Novas aquisições!



Esperando para começar a operar nas bandas de HF, acabei de adquirir um FT 747GX e um acoplador ATU 3 da Teico, não é lá o rádio e o acoplador dos meus sonhos, mas pra começar está bom, até mesmo para saber se vou gostar do HF, estou acostumado ao VHF, com os papos locais usando as repetidoras aqui do Rio, agora é esperar para chegar o acoplador, esticar a antena pra ver no que que dá.
Por enquanto estou apenas escutando o que dá, usando uma anteninha de PX velha que eu tinha aqui em casa(Só pra escutar).
Quando chegar o acoplador, tiro uma foto dos dois em operação e coloco minhas impressões sobre os dois.

24 de setembro de 2010

Antena direcional de 7 elementos - continuação.

Continuando a montagem da antena direcional de 7 elementos, hoje eu posto as fotos da montagem do gama-match:


Um pedaço de cabo RG231, só o isolante e o vivo.

O cabo com o elemento de aluminio onde ele vai ficar dentro


O elemento já com o cabo dentro

Mais uma do elemento

A caixa que eu arrumei para montar o gama-match, já com um prensa-cabo,
por onde vai passar o elemento e o conector do tipo N


Vista superior da caixinha, com o conector N a mostra.

Elemento isolado da caixa com um prensa-cabo.

Deixando 31 cm de elemento exposto.

Colocando o elemento do Gama, e soldando o cabo RG213 no conector.
O resto do cabo RG231 sobrando na ponta do elemento do Gama.

Cortando a sobra
Prendendo o elemento do Gama no elemento irradiante da antena.
Vista do Gama completo e pronto pra prender na antena.

Espero que consigam construir o seu gama match também e usem a criatividade.

14 de setembro de 2010

Site para venda de equipamentos

Existem dois bons sites para compra, venda e troca de equipamentos de Rádio amador, é de conhecimento de quase todos, mas não custa relembrar, ou para os iniciantes, não custa apresentar:

Radio Troca - Site estilo um blog, com anuncios simples de equipamentos.
Vantagens: Listagem direta por data de publicação do anuncio, permite procurar por Categoria, fabricabte ou Função, alé de uma busca por palavra chave.
Desvantagem: Não permite buscar por estado, anunciante, poucos anunciantes.

Feirinha Digital - Um bom site, é o ponto de encontro de quem vende e compra equipamentos de radioamador.
Vantagens: Anuncios podem ser filtrados por estado, tipo, anunciante, etc... bem completo, e facil de achar o que se procura. Além de ter alguns projetos e materias interessantes.

Desvantagem: Visual um pouco poluido, o que o torna um pouco pesado pra carregar, bem facil de se perder, além de ser muito extenso, precisa usar bastante o botão de rolagem.


Vale pelo menos uma olhada diaria, para saber se não tem nada de interessante.
Boas compras.

3 de setembro de 2010

Que tal conhecer o mundo dos radioamadores sem pagar nada.

Que tal se o radioamadorismo pudesse ser experimentado antes de você ser obrigado a prestar prova ou comprar um equipamento?
Agora você pode!
Basta entrar neste site e baixar o aplicativo Hamsphere (ele é bem pequeno, cerca de 800 Kb), ele permite comunicação com varios radioamadores do mundo, sem precisar comprar um equipamento ou ter licença. O proprio site gera um indicativo ficticio pra você.
Basta apenas instalar o programa e fazer um cadastro e pronto! Você pode falar a vontade, com pessoas reais do mundo todo. E o melhor de graça e com as mesmas caracteristicas de uma transmissão via rádio.
Aí se você gostar realmente da coisa, vale a pena ser um caçador de figurinhas e comprar um rádio de verdade e tirar sua licença e ter um indicativo real só seu.

1 de setembro de 2010

Uma breve explicação sobre as bandas de HF

OPERANDO NAS BANDAS DE H.F.


O radioamadorismo foi uma vocação para experimentadores e comunicadores no início do século passado quando se usavam freqüências mais baixas do que as atuais de HF ( 1.8 a 30 MHz ). Nos dias de hoje as faixas para radioamadores se situam para além dos 250 GHz. Até 1970, as bandas de HF foram o meio usado para comunicações costa a costa e internacionais pelos radioamadores, bem como as estações comerciais e governamentais. Estas freqüências estavam então sobrecarregadas de estações comerciais de toda natureza em trafego mundial, assim como as comunicações amadoras cidade a cidade, dx, contestes, redes de serviço público e experimentos.

Mais recentemente, os radioamadores reverteram este quadro, colocando por vez primeira um repetidor na faixa de 2 metros, propiciando um novo horizonte nas comunicações . A curiosidade na comunicação intercontinental também foi aguçada pela capacidade das bandas de HF.

A seguir faremos uma pequena apresentação das características de cada faixa entre 160 a 10 metros:



10 METROS:

Uma banda onde novos e antigos operadores trabalham em comum é a de 10 metros.

Por sua facilidade em trabalhar-se com pouca potência e antenas relativamente pequenas e seu alcance ser mundial, esta faixa é uma das preferidas dos iniciantes.

Por ser uma banda de espectro grande 28000 a 29700, muitos modos são usados, cw, ssb, fm, satélite, modos digitais, repetidores, entre outros. No Brasil esta faixa é usada por todas as classes, exceto D. A propagação está geralmente aberta, mesmo nos tempos de baixa do ciclo solar. Muitos amadores conseguiram proezas em tempos de “propagações magras “, trabalhando centenas de países durante as poucas e curtas aberturas nas épocas de baixo fluxo solar. Os 10 metros também nos mostra algumas características das faixas altas de VHF, não escutar nenhum sinal nesta faixa não quer dizer que não haja propagação e a banda esteja fechada.

Aberturas curtas, mas excelentes, são sempre possíveis. Descubra isto chamando CQ ! A mais popular estação em 10 metros é um transceptor com 100W e um pequena tri-banda 10 / 15 /20, ou mesmo uma monobanda curta em cima de um telhado. Amplificadores lineares e antenas muito altas não são realmente necessários , porém, instale sempre sua antena o mais alto que seja possível. Pequenos rotores usados em antenas de TV vão facilmente manejar esses conjuntos de irradiantes.

Por ser muito larga a banda de operação em 10 metros, recomenda-se o uso de um antenna tuner, para o caso de se trabalhar na parte alta e baixa da banda, ou seja, fazendo FM e CW. Você poderá então com muita facilidade trabalhar uma estação de um amigo a 200 Km ou uma ilha no Pacífico Sul. A ausência quase sempre de estáticos, proporcionará que você opere sinais fracos ou pile-ups e tenha chance de ser escutado.



15 METROS:

Talvez a mais amada entre todas as faixas, as condições nesta banda são as mais previsíveis para uso em DX. A operação em quinze metros é mais comum nos tempos de baixa atividade solar. Nestas épocas, os 15 metros se comportam melhor que a faixa de 10 metros ou 12. As comunicações continentais são possíveis praticamente durante todo o dia. Esta é uma das causas porque a maioria das redes se concentram nesta faixa, incluindo-se aí, os serviços de emergência de meteorologia, cruz vermelha, departamentos para o exterior dos EUA e as redes de DX. Nesta banda também o tipo mais comum de antena é a três elementos tri-banda, mas devido as condições especiais de propagação em certas épocas , é possível trabalhar estações longínquas com relativa facilidade, principalmente ao nascer e por do sol .



20 METROS:

Se alguma das faixas pode ser rotulada de “ cavalo de batalha “, ou a “faixa da 4 estações “, os 20 metros certamente o será. Na prática esta banda reúne os melhores operadores, as estações mais potentes e as maiores antenas. É a faixa preferida dos Honnor Roll que a usam para este fim. Mas também é usada para comunicações no Brasil tendo em vista nossas proporções continentais. Praticamente o mundo radioamadorístico ocupa esta faixa, sendo ela a mais congestionada de todas. É a mais popular para dx, sstv, cw, operações digitais e um sem fim de utilizações.

A maioria dos operadores utilizam 100 w e uma antena tri banda, conseguindo lograr sucesso com incrível facilidade, por isso é considerada a banda de elite do radioamadorismo. Em tempos passados a esta faixa eram atribuídos poderes mágicos pois se lograva comunicação com todos os países do planeta. Nos dias atuais os 20 metros permanecem sendo a principal via de comunicação especialmente DX em épocas de atividade solar alta ou não. Quando as condições de propagação estão favoráveis , é claro que a quantidade de estações ouvidas pode até nos frustrar devido a dificuldade de se escutar uma ou outra. A solução então, virá com uma antena maior, ex. seis elementos, que assim discriminará mais os sinais indesejáveis. Os comunicados via long-path também são favorecidos nesta faixa.



40 METROS:

Eis a faixa que é mais compartilhada com outros serviços. Não é raro se encontrar estações comerciais, clandestinos e estações broadcast de até 500 Kw operando neste local. Um problema para os radioamadores, mas também um indicador de como está a propagação. Uma estação de broadcast é um indicador seguro muitas vezes. Durante o dia, 40 metros é uma banda de alcance médio, até 2000 Km, mas a noite, nos é possível contatar qualquer parte do mundo e v/c não precisa de 500 Kw.

40 metros é a faixa mais importante para todo tipo de concurso, muitos radioamadores possuem todos os países do mundo trabalhados nesta faixa. Durante o dia, temos as rodadas, durante a noite temos muitas redes de DX tentando trabalhar estações de outros países operando em split, como alternativa para fugir das broadcast e de outras interferências. A maioria das estações de radioamador da região 2, estão limitadas à freqüência de 7000 a 7100.

Muitos radioamadores dos EUA como exemplo, não podem operar abaixo de 7100, por isso quando tentamos lograr êxito em um cq dirigido aos Estados Unidos, devemos chamar em split, com a escuta acima de 7100, entre as broadcastings. Em cw e modos digitais o procedimento para os EUA devem ser como nas demais bandas. Claro que muitos comunicados dx podem ser feitos com uma antena dipolo bem instalada nesta faixa, porém, devido as condições terem variado muito nos últimos anos, com aumento brutal de ruídos, uma antena direcional de 2 elementos dará uma grande ajuda para os DX e também para os contestes. Antenas verticais simples ou fasadas podem ser usadas com grande sucesso. Para recepção as Beverage podem ser tentadas em locais onde se disponha de espaço.



80 METROS:

As coisas que muitos radioamadores pensam quando se menciona as bandas de 80 e 160 metros, é sempre o tamanho das antenas, gigantescas, e a série de ruídos encontrados nessas faixas. Mas, lembrem-se que os primeiros radioamadores estavam restritos a operar na faixa de 200 metros e abaixo disto! Essas faixas foram muito populares muitos anos antes de nossos sofisticados equipamentos e programas de computador para projetar antenas.

Antes de se popularizarem as repetidoras operando em 2 metros no início da década de 70, muito do tráfego local, redes e tráfego de emergência era realizado na faixa de 80 metros.

Para comunicados regionais, antenas de faixa estreita, dipolos encurtados, antenas verticais e outros arranjos combinados com acopladores de antena garantem uma regular performance. Dipolos full-size em V invertido, proporcionam bom sinal em comunicados a algumas centenas de quilômetros, porém o ruído também se faz presente. Para comunicados a longa distância, DX , v/c deve posicionar sua antena dipolo horizontal a pelo menos 15 metros de altura ( espaço livre ) ou mais.

Tudo é valido para conseguir-se o intento, postes, árvores etc. Para se chegar a marca de 250 ou mais países em 80 metros, outros arranjos são feitos: Antenas fasadas, slopers, verticais em fase, dispositivos e antenas de baixo ruído só para recepção etc... Dependendo de seu poder aquisitivo, existem antenas direcionais de 4 elementos, pela bagatela de US$ 4000,00 ... mas não são muito populares.

Os 80 metros representam sempre um obstáculo a quem está pretendendo o DXCC nas 5 bandas ( 5 Band DXCC ) ou o diploma WAZ ( Worked all Zones ), não são muitos radioamadores no mundo que conseguem tal proeza, o que torna –se uma experiência inesquecível para quem o fez. O que todos tem a dizer, é que a última zona trabalhada, foi uma zona de muito pouca população e que existiam muito poucos radioamadores lá! Para se contatar algumas zonas e/ou países, requer-se conhecimento de propagação, gray – line, muitas horas de sono perdidas, baixo ruído, expedições operando, bons ouvidos, e principalmente PERSISTÊNCIA! Depois de você ter treinado muito em 80 metros você poderá tentar outro desafio ... os 160 metros.



160 METROS:

Conhecida como a “Top Band “, os 160 metros é a faixa dos experts. Os operadores desta banda se dedicam muito ao estudo e experiência com os mais variados tipos de antenas.

Outros operadores, alem, dos experimentadores que estão na faixa, são os Dx-ers. Durante o dia os 160 metros não nos oferecem nada além do ruído. Você pode encontrar um ruído típico e estranho de aproximadamente 15 kHz que é o harmônico de algum aparelho de TV local. Durante o verão, podemos escutar os estáticos provocados pelas tempestades a centenas de quilômetros. Durante a noite as coisas mudam e muitas estações são ouvidas, principalmente na primavera e no outono. Podem ser ouvidos fortes sinais, principalmente em CW e também atividade em fonia.

Existe uma variedade muito grande de antenas encurtadas que quando instaladas com o devido cuidado, proporcionarão bons contatos locais. Trabalhar Dx em 160 metros envolve fazer muitas descobertas. Envolve principalmente um trabalho árduo de caça. Se você espera encontrar sinais fortes na banda em qualquer dia do ano e a qualquer hora que ligue o rádio, está enganado! Eles são no geral muito mais fracos dos que os normalmente encontrados em outras bandas baixas. A primeira providência é a mudança radical para tentar melhorar a relação sinal / ruído na recepção. Como solução inicial a instalação de antenas Beverage ou de quadro.

Uma técnica usada também é o uso da antena de 40 metros para auxiliar na cópia de sinais fracos. No geral, usa-se uma antena para transmissão e outra para recepção.

As torres usadas para suportar as antenas de Hf podem ser usadas para suportar as L invertidas, outra boa opção para essa banda. Tenha em mente que as condições podem ser diferentes em 160 metros, tais como QSB, ruído e propagação podem ser exatamente ao contrário no mesmo dia e na mesma hora aos encontrados em 80 metros.



AS BANDAS WARC 12 / 17 E 30 METROS

A WARC, Conferência Mundial Administrativa de Rádio em 1979, incluiu as bandas de 12, 17 e 30 metros e os radio amadores tiveram direito ao uso em 1989. Essa novas bandas possuem as mesmas características das bandas adjacentes às suas freqüências, mas diferentes na propagação e no tamanho físico das antenas. Outra diferença é a pequena porção destinada aos comunicados.

Cada banda tem suas vantagens em relação aos horários, como exemplo, a banda de 10 metros pode estar com a propagação fechada e a de 12 metros em plenas condições no mesmo horário. Apesar de estarem perto uma da outra, as condições podem estar totalmente ao contrário. Os 17 metros , uma faixa surpreendente, pois as condições são como as dos 20 metros, de alcance mundial e condições de propagação excelentes na maior parte do ano. Os 30 metros, limitados ao uso de CW e modos digitais e 200 W de potência, proporciona boas condições propagatórias. Vale a pena ser usada! Devido a falta de operadores brasileiros nesta faixa, nos divertiremos muito provocando Pile-Ups de europeus e norte americanos.

Fonte QTCBRASIL

31 de agosto de 2010

Montando uma antena direcional do tipo Yagi de 7 elementos

Como venho postando, estou montando uma antena do tipo Yagi-Uda de 7 elementos.
Me inspirei no modelo VX72 do Bone PP5VX e estarei usando o Match do DK7ZB, há algumas diferenças entre as duas antenas, a do Bone e a DK7ZB.
A antena VX72 utiliza um gama-Match e o elemento irradiante é inteiro e aterrado na gondola.

Observe que o irradiante é inteiriço e aterrado na gondola, por utilizar um clamp de metal.

A antena DK7ZB utiliza um dipolo como irradiante e utiliza um Match do tipo chôque de RF com cabo de 75Ω.
Observe que o irradiante é partido ao meio e isolado da gondola
Parti para a solução mais pratica e que possivelmente vai dar menos defeito que é o Match do DK7ZB, o gama-Match tem um historico de dar defeito na chuva, aumentando a ROE, e como no Rio chove as pencas (Hi,hi,hi..) sem contar que eu moro numa região de praia, o melhor é o Match do DK7ZB (menos dor de cabeça).
Para calcular o comprimento dos cabos do Match é simples, usando a seguinte formula:

lambda/4 x VC

onde: lambda= 2mts (estou construindo uma antena de VHF 144-148Mhz)
         VC = 0,85 (velocidade da RF do cabo de 75Ω)

logo:
Comprimento do cabo = 42,5 cm

Cortamos dois cabos e como recomendação do DK7ZB, eles devem ficar sempre o mais paralelo possível, observe a figura:


Depois de pronto o Match, vamos a montagem da antena prpriamente dita.

Porcas, arruelas e parafusos inox, para não enferrujar (parafusos 2/32 x2):

Os parafusos


Furando os elementos de 10mm, usando uma broca 5/32 de aço:



Retirando o meio dos clamps feito com esticadores e fazendo o berço para o elemento, usando uma lixa ou até mesmo um pedaço de elemento quente para derreter o plastico:


 

Depois de furado, utilizando a mesma broca 5/32, prendemos todos os elementos na gondola:

 

Ainda não acabei de montar, estou esperando o fim de semana, assim que estiver 100% montada, posto as fotos aqui. Mas pra você começar já é um bom começo, são poucos os sites em português que mostram o passo a passo detalhado.

30 de agosto de 2010

Alternativas Brasileiras para Clamps de antenas.

Na minha busca por alternativas para os difíceis Clamps para isolar ou segurar os elementos de antenas direcionais, achei algumas ideias interessantes na Net, o principal e o que eu adotei na minha montagem são os isoladores de fio de telefone que a Oi usa aqui no Rio (não sei em outros estados):

Os Esticadores como eles vêm.
Já com o meio retirado.
Com o chanfro para segurar o elemento para que não rode.


A outra ideia que eu vi é se utilizar de uma metade de um cano de PVC, fazer o chanfro para segurar na gondola e furando pra passar o parafuso. Não sei se esse funciona mas vale a pena pra quem quiser testar:
As imagens são pequenas mesmo, não dá pra aumentar clicando:



Essas são apenas duas ideias, mas vale usar a imaginação para criar o seu próprio clamp, e montar sua antena Yagi.

Site sobre antenas

Um site super interessante sobre antenas é o do DK7ZB, ele tem vários esquemas de antenas, em sua maioria, senão na totalidade Direcionais do tipo Yagi, o site é em Ingles, mas dá pra entender bem tranquilamente.
Estou montando um Yagi de 7 elementos para VHF, uma mistura da direcional de 7 elementos do Bone e com o Match do DK7ZB, estarei montando esta semana e colocarei as fotos do passo-a-passo da montagem e a minha opinião aqui pra vocês.

26 de agosto de 2010

Grid Locator

Um bom site para localizar o seu Grid Locator, para colocar no seu cartão de QSL, no site HAMBRASIL.COM.BR, etc... Aonde você precisar.
Basta localizar sua estação no mapa dar dois clique e a sua localização com o Grid Locator será exibida.

25 de agosto de 2010

Blog de ativações e expedições.

Confira este blog, ele pertence ao Jackson - PU1PDF, vale a checada e uma conferida, pra saber o que rola de interessante no Radioamadorismo.

Banco de dados nacional com Radioamadores brasileiros




Pra você que quer encontrar um Radioamador com quem fez contato, para mandar o cartão de QSO e não sabe o endereço dele, vale a pena dar uma olhada nesse site, ele é bem legal, pois é totalmente em Portugues e conta com muitos Radioamadores cadastrados, e com algumas ferramentas bem interessantes depois que você se cadastra, tais como:
Radioamadores proximos a você com as seguintes distâncias: 0 - 1 Km, 1 - 5 Km, 5 - 10 Km, 10 - 30 Km e de 30 - 50 Km.
Dois tipos de cartão de QSO pré-preenchidos com seus dados, pra você preencher, imprimir e enviar para seus contatos.
Dois tipos de cartão de visita preenchidos com seus dados.
Cracha preenchido com seus dados.
Etiqueta preenchida com seus dados.
Cartão Postal preenchido com seus dados.
QSOdd - Cálculo de distância e direção entre estações, para indicativos nacionais e internacionais.
Conversor LAT / LON / GMS / GD / GRID / DISTÂNCIA / DIREÇÃO.
Além de permitir incluir sua foto.
E o que é melhor, você não paga nada por isso, totalmente grátis.
Ajuda bastante, se cadastre e inclua seu indicativo.


Dois super mapas do Brasil para o seu Shack

Dois super mapas do Brasil, um com os prefixos de cada estado e um mapa do Brasil.





24 de agosto de 2010

Super Mapa da Yaesu em alta resolução.

Baixe esse super mapa mundi da Yaesu com todos os prefixos de Radioamador do Mundo em alta resulução para impresão em lona ou em impressora ploter.
Link Atualizado: 10/03/2017


Tentativa de confecção de uma antena Direcional 7 elementos para VHF

Estou nos preparativos para confecionar minha antena de 7 elementos para VHF, como não tenho os CLAMPS para os elementos:


Que é meio dificil de achar, resolvi improvisar e tentar fazer como eu vi no Blog do PY1PL(ele montava uma antena de UHF, porém a ideia é a mesma), e me utilizar daqueles esticadores de fio drop que a Oi utiliza muito aqui no Rio, ainda não tirei fotos dos meus, mas segue umas retiradas do Blog do PY1PL:

                                           

Os Esticadores.

Retirando o meio do esticador para prender na gondola da antena.

Com o meio retirado

Dando uma lixada no meio para o elemento não rodar e consequentemente desalinhar a sua antena. Ao invez de lixar, você pode esquentar um pedaço do elemento e encostar no esticador, que ficará o apoio do mesmo jeito.

Lixado no meio.

Medindo na gondola, dependendo do diâmetro do perfil pode ser que fique mais espaçado:

Medindo no perfil.

Com o elemento já em cima:


                                        

A antena dele pronta:


                                   


Tá certo que a dele é de UHF, mas a ideia é a mesma, utilizar os esticadores como CLAMPS, uma ideia além de fácil, é economica e durável, já que esses esticadores são feitos para resistirem ao tempo, levando chuva e Sol e não ressecam. E a Oi joga fora esses esticadores aqui no Rio, saindo de graça(de graça é mais gostoso).
Assim que eu começar a minha eu posto as fotos e o passo a passo aqui pra vocês.



Plano de Bandas permitidas para a Classe C

Plano de bandas permitidas para quem tem o COER classe C, bem legal, dividido pelas bandas e modos:
 
 

Um pequeno release sobre o Radioamadorismo e suas vertentes.



O Radioamadorismo.


O radioamadorismo é um hobby científico com diversas modalidades. O radioamador é a pessoa que procura manter funcionando uma estação de radiocomunicação, ora para comunicados e conversas informais bem como para concursos e competições nacionais e internacionais. Além dos "bate-papos" e contestes, o radioamador pode auxiliar as autoridades de Defesa Civil nas situações de risco e calamidades públicas, levando as comunicações aos mais longínquos rincões, por exemplo, no interior da Amazônia ou da Savana Africana. Algumas dessas modalidades utilizam-se do Código Fonético Internacional e do Código Q em sua comunicação que é muito utilizada por radioamadores no mundo inteiro em troca de informações e mensagens, tanto em curtas quanto em longas distâncias. Além dos operadores de estações amadoras de radiocomunicação, estes códigos são utilizados por serviços diversos, tanto civis quanto militares, e também por profissionais e empresas que utilizam a radiocomunicação como fator de contato entre seus integrantes.



Algumas modalidades.

São diversas as modalidades de transmissões no radioamadorismo, dentre elas: telegrafia ou CW, AM, SSB-USB/LSB, FM, FSK para os modos digitais: SSTV, RTTY, Packet (Acesso via internet-software-radio), operação via satélite.



O Radioamador.

O Radioamador é a pessoa habilitada pelos órgãos competentes a operar uma estação de rádio, nas freqüências delimitadas pelos órgãos governamentais competentes para tal, no Brasil está a cargo da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, seguindo padrões mundiais da UIT (União Internacional de Telecomunicações). Em tais freqüências não é permitida a operação para fins comerciais ou desviada para qualquer outra finalidade.



Como se tornar Radioamador.

Por incrível que pareça é a coisa mais simples do mundo. Basta se cadastrar no site da Anatel (https://sistemas.anatel.gov.br/sec), e marcar a prova, e estudar algumas apostilas que existem na internet, no site da Anatel tem algumas (Apostila de Legislação de Telecomunicações , Apostila de Técnica e Ética Operacional ), o que cai na prova é basicamente o que está nas apostilas.

Depois de feita a prova e tendo passado, você receberá um boleto para pagar a taxa de emissão de certificado, no valor de R$13,42. Esse valor é pago uma única vez e o COER tem validade indeterminada. Só por ocasião de promoção é que esta taxa será paga novamente, já que o COER é substituído, depois de pago, você recebe a sua carteirinha do COER(Certificado de Operação de Estação Radioamadora ), é ela que lhe permite operar qualquer estação de Radio amador, desde que respeitadas as restrições de cada categoria.



COER.

O Coer lhe credencia a operar qualquer estação de Radioamador, respeitando a sua classe de operação. As classes de operação se dividem em 3:



Classe C - O inicio da categoria de radioamador, permite operar em determinadas faixas restritas e é a mais fácil de ser conseguida, bastando realizar as provas de Técnica e Ética Operacional e a de Legislação de Telecomunicações, bem fáceis e rápidas de se fazer. É liberada para qualquer cidadão maior de 10 anos.

Classe B - É a segunda etapa do Radioamadorismo, permitindo operar em mais faixas, inclusive as dedicadas ao CW(Código Morse). Para adentrar esta categoria, qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha feito ou não a prova para a classe C, desde que realize as seguintes provas: Técnica e Ética Operacional, Legislação de Telecomunicações e Conhecimentos Básicos de Eletrônica e Eletricidade e Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse. E para os menores de 18 anos que tenham no mínimo dois anos da data de expedição do COER classe "C".
Classe A - É a chamada "nata" do radioamadorismo, permite operar todas as faixas liberadas aos Radioamadores, para adentrar é necessário possuir um COER classe B por no mínimo 1 ano e realizar as provas de Técnica e Ética Operacional, Legislação de Telecomunicações, Conhecimentos Técnicos de Eletrônica e Eletricidade e Transmissão e Recepção Auditiva de Sinais em Código Morse (na verdade como a pessoa já realizou as demais provas, basta apenas fazer o teste de Código Morse que é aplicado para a categoria, que é diferente entre as Classes B e A).



Licença de estação.

Após ter o COER em mãos, você pode licenciar a sua estação.
Normalmente no dia da prova a pessoa que aplica a prova lhe dá o formulário para cadastramento da sua estação. Mas para evitar problemas é legal preencher, imprimir e levar o formulário que consta do site da Anatel (Formulário), no dia da prova para entregar pessoalmente na Anatel e evitar ter que mandar pelo correio, junto basta apenas ter uma cópia simples da Identidade e do CPF e pedir que o funcionário da própria Anatel autentique(De graça).

Após 1 mês mais ou menos sai a aprovação da sua licença, basta pagar as seguintes taxas:

PPDESS - Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite no valor de R$20,00. Este valor é pago somente na primeira emissão de Licença de Estação.
PPDUR - Preço Público pelo Direito de Uso da Radiofreqüência, pago uma vez a cada dez anos, no valor de R$10,00. Por ocasião da mudança de classe e a nova solicitação de Licença de Estação o valor é novamente devido, mesmo antes dos dez anos.
A TFI - Taxa de Fiscalização de Instalação para a estação fixa tem o valor de R$33,52 e para a estação móvel o valor de R$26,83. É devida no momento da emissão do Certificado de Licença para o Funcionamento de Estações. Promoção, nova classe, nova solicitação de Licença de Estação e nova TFI a ser paga.
TFF - Taxa de Fiscalização de Funcionamento é a taxa anual devida, para cada tipo de estação, cuja apuração se dá no banco de dados da Anatel no dia 31 de dezembro de cada ano e cujo vencimento é o dia 31 de março do ano seguinte. O valor da TFF é 50% do valor da TFI. Só que desde o ano passado foi subtraído o valor da nova CFRP. Então ficou: estação fixa R$15,08 e estação móvel R$12,08.
CFRP - Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública, que foi regulamentada no ano passado em 30/03/2009 é mais uma taxa anual para os radioamadores, porém não houve um aumento na taxação, já que o valor a ser pago foi deduzido da TFF. Os valores para a CFRP são: estação fixa R$1,68 e estação móvel R$1,34.


Após o pagamento, você pode imprimir a licença da sua estação no próprio site da Anatel e sua estação estará habilitada a funcionar.
A validade do COER é indeterminada e a Licença de Estação é de 20 anos.


Depois disso é só comprar o rádio, levantar a antena e sair falando com todos os amigos.
Depois explicarei um pouco sobre as faixas, os equipamentos e as antenas.


Fontes: Wikipédia, Labre-RJ, Anatel, PU1LPC.